terça-feira, 31 de março de 2015

William Wilberforce

William Wilberforce
                No século 18, a Inglaterra detinha o monopólio do comércio de escravos negros. Os meios de transporte eram os mais cruéis imagináveis. Boa parte da população inglesa tirava proveito desse comércio, e o povo, de maneira geral, aceitava a escravidão. Havia aqueles que enriqueciam e, por isso, defendiam com veemência o escravagismo. Mas Deus graciosamente ergueu uma geração de políticos cristãos para lutar contra o que William Carey chamou de "maldito comércio de escravos".
Preciosa graça
                É surpreendente que nenhum grande reformador da história ocidental seja tão pouco conhecido como William Wilberforce. Ele nasceu numa família nobre da Inglaterra, na cidade portuária de Hull, em Yorkshire, em 24 de agosto de 1759. Naquela época, como hoje, a aristocracia vivia em meio a contradições: nela se encontravam alguns dos grandes benfeitores da nação e alguns de seus maiores corruptores. Wilberforce era fruto dessas ambigüidades.
                Após estudar em uma escola em Pocklington, foi aceito em 1776 no St. John's College, na Universidade de Cambridge, onde decidiu dedicar-se à carreira política, tendo sido eleito representante de seu povoado aos 21 anos de idade. Além de repartir o dinheiro que possuía, mandou fazer um grande churrasco para todo o vilarejo, o que lhe valeu um bom número de votantes. Aos 24 anos, já era um político famoso por sua eloquência e acabou por ser eleito representante de Yorkshire, o maior e mais importante condado da Inglaterra, chegando a Londres cheio de popularidade.
                Em 1784, ainda aos 24 anos de idade, partiu para uma viagem a Nice, na França, que traria grande transformação em seu caráter. Levou consigo a mãe, Elizabeth, a irmã Sally, uma amiga dela e Isaac Milner, seu antigo professor primário, e que veio a se tornar presidente do Queen's College, na Universidade de Cambridge. Na bagagem de Milner, Wilberforce viu uma cópia do livro de Philip Doddridge - mais conhecido por ter escrito o famoso hino "Oh! Happy Day" [Oh! Dia Feliz!] -, The Rise and Progress of Religion in the Soul [O começo e o progresso da religião na alma]. Ele perguntou para seu amigo o que era aquilo e recebeu a resposta: "Um dos melhores livros já escritos". Os dois concordaram em lê-lo juntos na jornada.
                A leitura desse livro e das Escrituras, acompanhada de conversas com Milner, levaram o jovem político à conversão. Ele declarou em seu diário, em fins de outubro daquele ano:
                Assim que me compenetrei com seriedade, a profunda culpa e tenebrosa ingratidão de minha vida pregressa vieram sobre mim com toda sua força, condenei-me por ter perdido tempo precioso, oportunidades e talentos [...]. Não foi tanto o temor da punição que me afetou, mas um senso de minha grande pecaminosidade por ter negligenciado por tanto tempo as misericórdias indescritíveis de meu Deus e Senhor. Eu me encho de tristeza. Duvido que algum ser humano tenha sofrido tanto quanto eu sofri naqueles meses.
                Wilberforce começou um programa que durou toda sua vida, de separar os domingos e um intervalo a cada manhã para se dedicar à oração e às leituras espirituais.
Uma longa e dura luta
                Já de volta a Londres, a vida de Wilberforce tomou novos rumos. Ele considerou suas opções, inclusive o ministério cristão, mas foi convencido por John Newton que Deus o queria permanecendo na política, em vez de entrar para o ministério. "Espera e crê que o Senhor te levantou para o bem da nação", escreveu Newton.
                Depois de muito pensar e orar, Wilberforce concluiu que Newton estava certo. Deus o chamara para defender a liberdade dos oprimidos como parlamentar. "Minha caminhada é de vida pública. Meu negócio está no mundo, e é necessário que eu me misture nas assembleias dos homens ou deixe o cargo que a Providência parece ter-me imposto", escreveu em seu diário, em 1788.
                Outro que o influenciou fortemente foi JohnWesley. Newton e Wesley tinham, além de uma fé vibrante no evangelho, uma forte convicção de que não havia maior pecado pesando sobre as costas do Império Britânico do que o terrível e abominável tráfico de escravos, que Wesley batizara de "execrável vileza".
                Bruce Shelley diz que os ingleses entraram nesse comércio em 1562, quando Sir John Hawkins pegou uma carga de escravos em Serra Leoa e a vendeu em São Domingos. Então, depois que a monarquia foi restaurada em 1660, o rei Carlos II deu uma concessão especial para uma companhia que levava 3 mil escravos por ano para as Índias Orientais. A partir daí, o comércio cresceu e atingiu enormes proporções. Em 1770, os navios ingleses transportavam mais da metade dos cem mil escravos vindos da África Oriental. Muitos ingleses consideravam o tráfico de escravos inseparavelmente ligado ao comércio e à segurança nacional da Grã-Bretanha.
                John Wesley escreveu sua última carta a Wilberforce, em 24 de fevereiro de 1791, seis dias antes de morrer, encorajando-o a executar o plano da abolição da escravatura. Um parágrafo dessa carta diz o seguinte: "Oh! Não vos desanimeis de fazer o bem. Ide avante, em nome de Deus, e na força do seu poder, até que desapareça a escravidão americana, a mais vil que o sol já iluminou".
                Foi por conta dessas influências que Wilberforce decidiu dedicar toda a força de sua juventude e todo o talento que tinha a um único objetivo que consumiria toda sua vida: a abolição do tráfico negreiro. Algum tempo depois, num domingo, 28 de outubro de 1787, ele escreveu em seu diário as palavras que se tornaram famosas: "O Deus todo-poderoso tem colocado sobre mim dois grandes objetivos: a supressão do comércio escravocrata e a reforma dos costumes.
                Uma fonte de estímulo nessa luta foi sua participação ativa no chamado Grupo de Clapham (Clapham Sect), constituído de pessoas ricas cujas residências ficavam em Clapham, um elegante bairro localizado a 8 quilômetros de Londres, que apoiava muitos líderes leigos na busca de uma reforma social, liderados por um humilde ministro anglicano, John Venn. Como destacam Clouse, Pierard & Yamauchi, o Grupo de Clapham foi, de longe, a mais importante expressão anglicana na esfera da ação social. Esse grupo de leigos geralmente se reunia para estudar a Bíblia, orar e dialogar na biblioteca oval de Henry Thornton, um rico banqueiro que todo ano doava grande parte de seus rendimentos para a filantropia.
                Outros que participavam do grupo eram: Charles Grant, presidente da Companhia das Índias Orientais; James Stephens, cujo filho, chefe do Departamento Colonial, auxiliou bastante os missionários nas colônias; John Shore, Lorde Teignmouth, governador-geral da Índia e primeiro presidente da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira; Zachary Macauley, editor do Observador Cristão; Thomas Clarkson, famoso líder abolicionista; a educadora Hannah More, além de outros líderes evangélicos. Dentre várias atividades, eles ajudaram a fundar a colônia de Serra Leoa, onde escravos libertos poderiam viver livres.
                Clouse, Pierard & Yamauchi dizem:
                Este grupo uniu-se numa intimidade e solidariedade incríveis, quase como uma grande família. Eles se visitavam e moravam um na casa do outro, tanto em Clapham, como na própria Londres e no campo. Ficaram conhecidos como 'os Santos' por causa de seu fervor religioso e desejo de estabelecer a retidão no país. Vários comentaristas observaram que eles planejavam e trabalhavam com um comitê que estava sempre reunido em 'conselhos de gabinete' em suas residências pata discutir o que precisava ser consertado e estratégias que poderiam usar para alcançar seus objetivos.

Neste grupo, discutiam os erros e as injustiças de seu país, e as batalhas que teriam de travar para estabelecer a justiça.
                Os membros do Grupo de Clapham demonstraram a diferença que um grupo de cristãos pode fazer. Eles elaboraram 12 marcas que nortearam seu esforço pela reforma social na Inglaterra do século 19:
1. Estabeleça objetivos claros e específicos.
2. Pesquise cuidadosamente para produzir uma proposta realista e irrefutável.
3. Construa uma comunidade comprometida que apoie uns aos outros. A batalha não pode ser vencida sozinha.
4. Não aceite retiradas como uma derrota final.
5. Comprometa-se a lutar de forma contínua, mesmo que a luta demore décadas.
6. Mantenha o foco nas questões; não permita que os ataques malignos de oponentes o distraiam ou provoquem resposta similar.
7. Demonstre empatia com a posição do oponente, de forma que diálogo significativo aconteça.
8. Aceite ganhos parciais quando tudo o que é desejado não puder ser obtido de uma só vez.
9. Cultive e apoie suas bases populares quando outros, que estiverem no poder, se opuserem a seus projetos.
10. Transcenda à mentalidade simplista e direcione-se às questões maiores, principalmente as que envolvem questões éticas!
11. Trabalhe através de canais reconhecidos, sem lançar mão de táticas sujas ou violentas.
12. Prossiga com senso de missão e convicção de que Deus o guiará providencialmente se estiver verdadeiramente a seu serviço.
                Em 1797, Wilberforce publicou um livro intitulado Practical View of Real Christianity [Panorama prático do cristianismo verdadeiro], amplamente lido e ainda publicado, que evidenciava o interesse evangélico na redenção como a única força regeneradora, na justificação pela graça por meio da fé e na leitura da Escritura em dependência ao Espírito Santo, ou seja, numa piedade prática que redundasse em serviço relevante para a sociedade. Nessa obra, ele disse sobre o cristianismo verdadeiro:
                Eu compreendo que a marca prática e essencial dos verdadeiros cristãos é a seguinte: que os pecadores arrependidos, confiando na promessa de serem aceitos [por Deus], mediante o Redentor, têm renunciado e abjurado todos os outros senhores, e têm de maneira integral se devotado a Deus. Agora, seu propósito determinado é se dedicar integralmente ao justo serviço do legítimo Soberano. Eles não mais pertencem a si mesmos: todas as faculdades físicas e mentais, sua herança, sua essência, sua autoridade, seu tempo, sua influência, tudo o que desconsideram como sendo seus [...] devem ser consagrados em honra a Deus e empregados a seu serviço.
                E sobre o poder e o direito:
                Eu devo confessar [...] que minhas próprias [e sólidas] esperanças pelo bem-estar do meu país não depende de seus navios e exércitos, nem da sabedoria de seus governantes, ou ainda do espírito de seu povo, mas sim da [capacidade de] persuasão de todos aqueles que amam e obedecem ao evangelho de Cristo.
No tempo de Deus
                Wilberforce e seus amigos do Grupo de Clapham também ajudaram a fundar escolas cristãs para os pobres, a reformar as prisões, a combater a pornografia, a realizar missões cristãs no estrangeiro e a batalhar pela liberdade religiosa. Mas Wilberforce acabou por se tornar mais conhecido por seu compromisso incansável pela abolição de escravidão e do comércio de escravos.
                Sua luta começou por volta de 1787 - ele já era parlamentar desde 1780. Haviam pedido a Wilberforce que propusesse a abolição do comércio de escravos, embora quase todos os ingleses achassem a escravidão necessária, ainda que desagradável, e que a ruína econômica certamente viria ao acabar com a escravidão. Apenas uns poucos achavam o comércio de escravos errado. A pesquisa de Wilberforce o pressionou até conclusões dolorosamente claras. "Tão enorme, tão terrível, tão irremediável aparentou a maldade desse comércio que minha mente ficou inteiramente decidida em favor da abolição", disse ele à Casa dos Comuns. "Sejam quais forem as consequências, deste momento em diante estou resolvido que não descansarei até efetuar sua abolição." Wilberforce falou primeiramente sobre o comércio de escravos na Casa de Câmara dos Comuns em 1788, num discurso de três horas e meia, que concluiu dizendo: "Senhor, quando nós pensamos na eternidade e em suas futuras consequências sobre toda conduta humana, se existe esta vida, o que esta fará a qualquer homem que contradisser as ordens de sua consciência e os princípios da justiça e da lei de Deus!". Sua luta custou-lhe dezoito anos de trabalho incansável.
                Os feitos de Wilberforce foram realizados em meio a tremendos desafios. Ele era um homem de constituição fraca e com uma fé desprezada. Quanto à tarefa, enquanto a prática da escravatura era quase universalmente aceita, o comércio de escravos era tão importante para a economia do Império Britânico quanto é a indústria de armamentos para os Estados Unidos hoje. Quanto à sua oposição, incluía poderosos interesses mercantis e coloniais e personalidades como o famoso Almirante Horacio Nelson e a maior parte da família real. E quanto à sua perseverança, Wilberforce continuou incansavelmente, anos a fio, antes de alcançar seu alvo. Sempre desprezado, ele foi duas vezes assaltado e surrado. Certa vez, um amigo lhe escreveu, dizendo-lhe que, do jeito que as coisas andavam, "eu espero ouvir dizer que foste carbonizado por algum dono de fazenda das Índias Ocidentais, feito churrasco por mercadores africanos e comido por capitães da Guiné, mas não desanime - eu escreverei o seu epitáfio!"
                O comércio de escravos foi finalmente abolido em 25 de março de 1806. Quando a lei foi aprovada, todo o Parlamento se pôs de pé e aplaudiu Wilberforce por vários minutos, enquanto ele, já desgastado pelos anos, chorava com o rosto entre as mãos.
                Ele continuou a campanha contra a escravidão em todos os territórios britânicos, e o voto crucial da famosa Lei de Emancipação chegou quatro dias antes de sua morte, em 29 de julho de 1833.
                Por conta da decisão parlamentar, poderosa como era e não querendo ser lesada em seus interesses, a Grã-Bretanha declarou ao mundo que nem ela nem ninguém mais poderia traficar escravos. Além disso, tornou-se a guardiã dos mares. Logo, Portugal e Bélgica, as duas nações rivais, tiveram também de parar com o tráfico, por força do poderio naval inglês.
                Um ano depois da morte de Wilberforce, em julho de 1834, 800 mil escravos, principalmente na Índia Ocidental britânica, foram libertos. Em pouco tempo, a maior parte dos países ocidentais aboliria a escravidão em definitivo.



Assista ao filme “Jornada Pela Liberdade”.

O HOMEM QUE FUMOU A BÍBLIA



                Um certo missionário americano chamado Jimmy Williams, que sempre realizou muitas cruzadas no continente africano, conta em seu livro uma historia fantástica de um africano que marcou a sua vida.
                Isso aconteceu na década de 80, em uma das suas viagens missionárias. Ele encontrou um homem negro de dois metros de altura chamado Oman Bobaic. Como sempre fazia, ofereceu uma Bíblia de presente ao homem, e , com a maior sinceridade, o africano disse ao missionário que iria fumar a Bíblia, pois o papel era perfeito para fazer um mirrole (um cigarro).
                O missionário, contristado com a situação, olhou nos olhos de Oman e disse com firmeza:
                - “Eu deixo você fumar a Bíblia com uma condição”!
                - “Qual condição”? - Perguntou o homem.
                - “Desde que você leia cada pagina da Bíblia antes de fumá-la”.
                Oman olhou pensativo, pois era de uma cultura em que trato era trato, e , se ele prometesse, teria que cumprir. Depois de muito pensar, disse ao americano:
                - “Está certo. Eu aceito. Eu vou ler cada pagina antes de fumar”.
                Apertaram-se as mãos e assim ficou firmado.
                Passados cinco anos após o episódio, o missionário Willians foi fazer uma cruzada evangelística em uma cidade do Congo. Nesse dia apareceu uma grande multidão no evento. Algo interessante chamava a atenção do missionário. Foi o fato de um homem, no meio da multidão, acenar constantemente com as mãos e gritar o nome de Jimmy. O pregador, preocupado, mandou um de seus ajudantes ir ao encontro do homem pra saber o que ele queria. Ao voltar, disse que o homem precisava contar um testemunho. Jimmy , então, mandou chamá-lo ao palanque, e o deixou falar.
                O homem  olhou nos olhos do pregador, disse:
                - “Eu sou o homem que fumou a Bíblia na cidade de Zimbábue. Eu lhe disse que se você me desse a Bíblia eu iria fumá-la; e me disseste que deixaria eu fumar a Bíblia se eu antes a lesse. Assim eu fiz. Fui lendo e depois fumando. Li primeiro o livro de Genesis e adorei as historias. Depois, li Êxodo, Números, Levitico, Deuteronômio, e assim eu fui lendo e adorando tudo, até que li todo o Velho Testamento. Quando eu entrei no Novo Testamento algo começou a mudar dentro de mim. Eu não sentia mais vontade de fumar e comecei a chorar constantemente com os milagres de Jesus e aquelas palavras foram entrando em coração. E  cada pagina ia mudando a minha vida. Li Mateus, Marcos, Lucas, e cheguei em João no capitulo 3 no verso 16 onde eu li aquela frase: ‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’.  Dobrei meus joelhos, levantei as minhas mãos para os céus e entreguei a minha vida ao Senhor Jesus. A partir daquele dia, tornei-me um homem completamente transformado”.

                Ditas essas palavras, houve uma grande mover de Deus no ambiente fazendo com que milhares de pessoas se entregassem a Jesus.

Projeto Semeadores - Instruções Para os Semeadores



                Agora que estamos desafiados e motivados na distribuição de uma Bíblia para cada lar de nossa cidade vamos considerar instruções importantes.

Oração
                Ore por esse projeto em todos os seus momentos devocionais e sempre que o Espírito o impelir a isso. Mesmo que aquele não seja o momento de suas devocionais.
                Participe dos movimentos de oração e não perca as oportunidades de comunhão em oração com os irmãos. De 6 a 10 de abril teremos uma intensificação das orações em favor do projeto.

Início da Distribuição
                Tão logo tenhamos passado as informações a todos formaremos os grupos e marcaremos os dias, horários e bairros.

Por Onde Começaremos a Distribuição?
                Começaremos nos bairros e lugarejos mais periféricos e terminaremos nos bairros mais centrais.
                Lembre-se : o nosso foco são as casas e não o comércio. Mas, pode ser que alguém resida atrás do seu próprio estabelecimento comercial. É bom ir se informando sobre isso. Se alguém na rua quiser uma Bíblia, você pode explicar que passaremos em todas as casas. Se ainda assim a pessoa desejar uma Bíblia, entregue. Evite dar Bíblias para crianças no meio da rua. Pode ser que ela só queira brincar com a Bíblia e não podemos desperdiçar recursos.
                Se alguém disser que vai queimar a Bíblia, ou outra coisa qualquer, faça a seguinte proposta: “Tudo bem. Mas, leia cada página antes de queimá-la”. Lembre-se da história do “Homem Que Fumou a Bíblia”.
                Pode ser que alguém queira ler a Bíblia e pergunte por onde deve começar. Instrua-o a começar pelo evangelho de João; a seguir, os demais evangelhos; depois, os outros livros do Novo Testamento. Se precisar, deixe marcado o texto para essa pessoa.

Os Grupos
                Sempre nos reuniremos para orar antes das distribuições. Em seguida, formaremos os grupos e definiremos como será a distribuição em cada bairro. Quando possível, será bom que os grupos sejam basicamente os mesmos nas distribuições em função do entrosamento.
                Grupos devem ser mistos, de no mínimo duas pessoas e nunca pode haver um grupo formado só por crianças e adolescentes.
                Seja pontual. Faça um compromisso de pontualidade.
                Se você tiver que sair por alguma razão, nunca deixe de avisar ao grupo.
                Ao fim de cada trabalho, oraremos juntos para agradecer.





Como entregar as Bíblias:
1 - Seja simpático e esteja bem vestido. Isso faz com que você seja mais bem recebido;
2 – Esteja bem informado sobre o projeto e pronto para falar sobre ele, sobre a Igreja e sobre a Bíblia. Muitos vão lhe perguntar sobre isso. Esteja pronto para compartilhar do evangelho. Propomos que você revise ou estude “As Quatro Leis Espirituais”;
3 – Use calçados confortáveis. A expectativa é de que andaremos muito. Recomendamos boné e protetor solar;
4 – Prepare-se para frustrações como cães, pessoas mal-humoradas, rejeição a Bíblia. Prepare-se também para a possibilidade de um aberto confronto espiritual. Ore e jejue em prol dessa obra;
5 – Converse com as pessoas e prepare-se para investir mais tempo em uma casa onde as pessoas querem conversar. Dê atenção sincera  e sem pressa. Se alguém solicitar  oração então ore por aquela pessoa;
6 – Sempre se identifique: “Eu sou fulano da Igreja Presbiteriana. Estamos desenvolvendo um projeto chamado Semeadores e queremos deixar um presente para você”:
7 – Sempre deixe bem claro que a Bíblia é um presente. A pessoa não tem que pagar nada e não está se comprometendo com a Igreja ao receber a Bíblia (mas ressalte que ela será bem-vinda caso queira nos visitar);
8 – Sempre faça as abordagens em grupos de , no mínimo, duas pessoas. Os grupos devem ser mistos (homens e mulheres).
Cuidados ao entrar em casas:
a) Não entre sozinho;
b) Homens nunca devem entrar sós em casas onde só há mulheres e vice versa;
c) Ainda que você tenha que dar atenção não fique tempo demais e desnecessário em uma única casa.
9 – Não formem grupos só de pessoas mais jovens. Crianças e adolescentes sempre devem estar acompanhadas de adultos;
10 – Alguém do grupo deve sempre ter consigo caderno e caneta para anotações:
a) Pode ser que alguma casa esteja fechada por motivo de viagem ou trabalho. Será importante retornarmos em outro momento para entregar a Bíblia. Então anotem o endereço;
b) Sempre anotem a quantidade de Bíblias que seu grupo distribuiu;
c) Se pessoas pedirem visitas em outra ocasião, anote o nome, endereço e contato para que isso seja agendado.
11 – Se alguém rejeitar a Bíblia , tente dizer-lhe que é um presente e não gera nenhum compromisso com nossa denominação o fato de ele aceitar a Bíblia. Se a negativa persistir, não insista. Essa  obra é  do Espírito Santo;
12 – Não se envolva em discussões  acaloradas. Caso alguém queira discutir, seja educado e não perca tempo e energia com discussão;
13 – Pode ser que alguém te ridicularize ou deprecie a Bíblia que acabou de ganhar. Não se abale. Vá  em  frente na sua obra e não caia na provocação de tal pessoa. Lembre-se : nossa luta é “contra principados e potestades” e não contra pessoas;
14 – Nunca percam contato com todos os membros de seu grupo. É importante o grupo não se dispersar. Se seu grupo diminuir por alguma razão, não fique só. Junte-se a outro grupo e não queira terminar o trabalho de seu grupo sozinho. Comunique aos outros grupos o que pode ter ficado sem fazer por parte do grupo em que você estava.

                Não desanime! Semeie! A colheita certamente virá.
O HOMEM QUE FUMOU A BIBLIA

                Um certo missionário americano chamado Jimmy Williams, que sempre realizou muitas cruzadas no continente africano, conta em seu livro uma historia fantástica de um africano que marcou a sua vida.
                Isso aconteceu na década de 80, em uma das suas viagens missionárias. Ele encontrou um homem negro de dois metros de altura chamado Oman Bobaic. Como sempre fazia, ofereceu uma Bíblia de presente ao homem, e , com a maior sinceridade, o africano disse ao missionário que iria fumar a Bíblia, pois o papel era perfeito para fazer um mirrole (um cigarro).
                O missionário, contristado com a situação, olhou nos olhos de Oman e disse com firmeza:
                - “Eu deixo você fumar a Bíblia com uma condição”!
                - “Qual condição”? - Perguntou o homem.
                - “Desde que você leia cada pagina da Bíblia antes de fumá-la”.
                Oman olhou pensativo, pois era de uma cultura em que trato era trato, e , se ele prometesse, teria que cumprir. Depois de muito pensar, disse ao americano:
                - “Está certo. Eu aceito. Eu vou ler cada pagina antes de fumar”.
                Apertaram-se as mãos e assim ficou firmado.
                Passados cinco anos após o episódio, o missionário Willians foi fazer uma cruzada evangelística em uma cidade do Congo. Nesse dia apareceu uma grande multidão no evento. Algo interessante chamava a atenção do missionário. Foi o fato de um homem, no meio da multidão, acenar constantemente com as mãos e gritar o nome de Jimmy. O pregador, preocupado, mandou um de seus ajudantes ir ao encontro do homem pra saber o que ele queria. Ao voltar, disse que o homem precisava contar um testemunho. Jimmy , então, mandou chamá-lo ao palanque, e o deixou falar.
                O homem  olhou nos olhos do pregador, disse:
                - “Eu sou o homem que fumou a Bíblia na cidade de Zimbábue. Eu lhe disse que se você me desse a Bíblia eu iria fumá-la; e me disseste que deixaria eu fumar a Bíblia se eu antes a lesse. Assim eu fiz. Fui lendo e depois fumando. Li primeiro o livro de Genesis e adorei as historias. Depois, li Êxodo, Números, Levitico, Deuteronômio, e assim eu fui lendo e adorando tudo, até que li todo o Velho Testamento. Quando eu entrei no Novo Testamento algo começou a mudar dentro de mim. Eu não sentia mais vontade de fumar e comecei a chorar constantemente com os milagres de Jesus e aquelas palavras foram entrando em coração. E  cada pagina ia mudando a minha vida. Li Mateus, Marcos, Lucas, e cheguei em João no capitulo 3 no verso 16 onde eu li aquela frase: ‘Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho único para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna’.  Dobrei meus joelhos, levantei as minhas mãos para os céus e entreguei a minha vida ao Senhor Jesus. A partir daquele dia, tornei-me um homem completamente transformado”.

                Ditas essas palavras, houve uma grande mover de Deus no ambiente fazendo com que milhares de pessoas se entregassem a Jesus.

quarta-feira, 25 de março de 2015

Projeto Semeadores - A Primeira Carga de Sementes Já Chegou.

Chegaram 3008 Bíblias Para começarmos OS Trabalhos de "semeadura" para a Glória do Senhor.
SEJA UM rápido Você Semeador.
Ore;
Faca o Treinamento;
Distribua Bíblias;
Contribua.



Março de 2015 - 3008 Bíblias


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Identidade Visual do Projeto Semeadores



Projeto Semeadores


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quarta-feira, 11 de março de 2015

Projeto SEMEADORES - O desafio da Igreja Presbiteriana de Nova Era para 2015

Queremos entregar uma Bíblia em cada casa de nossa cidade. Esse é o desafio para o ano de 2015.
Queremos visitar as casas, deixar uma palavra e um exemplar da Palavra de Deus.

Logo do projeto:

Buscamos parceiros para:
Oração,
Distribuição das Bíblias,
Doadores de Bíblias e materiais.


Sonhamos em cumprir a "Grande Comissão" dada a nós por Jesus. Junte-se a nós.


Você pode colaborar com esse projeto.


Seja mais um "Semeador" conosco.


Rev. Juba